Eu não tinha idéia que o Rowan Atkinson era um apaixonado por carros e que muito menos tinha formação na área, com graduação em engenharia mecânica e eletrônica, além de mestrado em sistemas. Pois além de tudo isso ele é um adepto inicial dos carros elétricos, e tem alguma coisa a nos dizer.
Neste artigo bem provocativo, Rowan discute os benefícios dos carros elétricos, chamando atenção para um ponto bem interessante: não há dúvida que o carro elétrico polui muito menos que um carro a combustão, mas somente quando levamos em conta o carro pronto. E para fabricá-lo? Esta vantagem se mantém?
Rowan questiona essa premissa. Assim, o interessante é que estes argumentos são para o contexto europeu, onde a fabricação ocorre a partir de uma matriz energética suja. Como ficaria esta mesma comparação em um país com uma matriz energética limpa, predominando fontes renováveis?
Este caso chama atenção de como é importante pensar nos produtos em todo seu ciclo de vida. Portanto, uma informação importante, sob o ponto de vista ambiental, é a pegada de carbono. Quanto se poluiu para se produziu um bem? Como saber? Um processo de certificação bem construído pode dar esta resposta, através da avaliação da conformidade.
Em poucas palavras, construindo um selo de certificação que mostre que um produto foi fabricado com determinado nível de eficiência energética e não focar apenas na sua utilização após a fabricação.
